ALERTA COVID-19

Corona Vírus

A COVID-19 é caracterizada por uma infecção respiratória, mas que pode afetar outros sistemas. O novo Coronavírus chega a ter uma taxa de infecção duas vezes maior quando comparado aos Coronavírus de surtos passados. Sua entrada nos alvéolos pulmonares se dá através da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), uma lipoproteína de transmembrana que é presente em grande quantidade no tecido epitelial pulmonar e em outros órgãos como coração, vasos, rins, tecido adiposo, etc.

A doença não possui fenótipo específico podendo se apresentar de diversas formas que vão desde uma infecção assintomática até sintomas graves que necessitam de internação e suporte ventilatório. Dos sintomas extrapulmonares, a redução da capacidade física e o desenvolvimento de problemas cardiovasculares são os mais comuns. Além disso, pacientes que desenvolvem a forma grave da doença apresentam um estado pró-inflamatório sistêmico exacerbado, além de uma menor quantidade de linfócitos quando comparados a doentes em estado moderado.

Os prejuízos na capacidade funcionais provocados podem persistir por meses após a doença, o que sugere que o tratamento dos sintomas deve permanecer após a alta hospitalar. Estudos indicam que o início precoce da reabilitação contribui para um melhor prognóstico e o exercício físico deve ser considerado uma estratégia viável e segura para aumentar a capacidade funcional de sobreviventes da COVID-19. Considerando que a doença pode afetar o funcionamento de diversos sistemas, é importante entender como o exercício físico pode contribuir para a recuperação do paciente sem piorar os sintomas existentes.