/Os girassóis de Girotte//

/Os girassóis de Girotte//

Ela postou sua foto no Instagram.  Como não quer nada, afinal, seria apenas mais uma foto dentre várias outras. Será!? De repente, algo vibra!

Foi o amarelo, trazendo alegria, vibrando nossos sentimentos.

Amarelo que comove, relaxa nossas retinas, exubera os sentimentos.

A-ma-re-lo. A divisão silábica é um despropósito com a palavra, quando para o poeta, amar é um elo; entre o azul e o amarelo. Não é mesmo Leminski!?

Admirava a foto postada, Girotte caminhando despretensiosamente, no campo de girassóis. E novamente a imagem vibra, a serenidade de sua pose, a beleza volúvel do campo de girassóis a soar novamente. Bam!

Roda gigante, roda moinho, roda peão. Os amarelos girassóis tornam a engrandecer o castanho dos olhos na imagem. O arrebatamento, é igual ou semelhante, ao de uma primeira impressão em frente a obra de Van Gogh, aquele fascínio estético que acontece, logo de cara, é o mesmo, de quem admira o retrato de Girotte.

A composição é perfeita.

A vida poderia ser serena como a retratada na imagem, os dias poderiam ter a mesma leveza que os gestos de Girotte.

O tempo poderia aproveitar aquela beleza emanada, e se estirar num banco, puxar seu chapéu de palha, e relaxar… Só relaxar.

Claro que a imagem diz mais que mil palavras, na tentativa de descrever o que se sente. Talvez (esta é a palavra certa) as mil e poucas palavras consigam.

É que na urgência da expressão, este que vos escreve ficou sem palavras.

Fico com o que sinto: o dito pelo não dito:  Vislumbramento! Bem traduz os girassóis de Girotte.

(Nota a redação) – Nota do Autor
Desculpe a falta de caracteres, mas esta coluna de hoje está mais para uma Polaroid do que um quadro. Como digitei tudo no método ‘’sentimentalóide’’ de redação, sobrou caracteres. Vou precisar enrolar mais um pouco… Pronto! Chegou nos 1800! Até a próxima!