O Tratado de Paris

Os grandes avanços tecnológicos e a atividade humana sendo praticada de forma acelerada e sem controle algum tem impactado no meio ambiente em todo mundo, como todos nós já sabemos e estamos sentindo. São provas disto, como exemplo, as últimas chuvas que arrasaram várias cidades de nossa região, inclusive a nossa. O ano de 2016 promete ser um dos períodos mais quentes da história e um dos principais fatores são as mudanças climáticas causadas pela ação antrópica do homem.
Noticias como estas já não são novidades Mais E a população, de um modo geral, não parou para pensar qual a complexidade e importância que tem o aquecimento do planeta. Como pôde ser visto com o último furacão que devastou o Haiti, matando milhares de pessoas.
Buscando mitigar, ou seja, minimizar estes efeitos, vários países do mundo ratificaram no mês de outubro o Tratado de Paris, que consiste em deter o aumento da temperatura do planeta abaixo de 2 C°, além de ajudar os países emergentes para que consigam alcançar esta meta na redução de gases de efeito estufa.
Estes gases são formados através da queima de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel, produzindo Dióxido de Carbono, Metano, Hexafluoreto de Enxofre, Óxido Nitroso, Perfluorcarbonetos, Hidrofluorcarbonetos. E também são resultado de outros fatores como as queimadas de matas e florestas, desmatamento, desertificação, desenvolvimento urbano sem planejamento, entre outros.
No acordo de Paris, o Brasil compromete-se em alcançar o objetivo de cortar em 37% as emissões dos gases até 2025, além de um indicativo de 43% de redução até 2030. Um dos mecanismos para que se alcance esta meta é rever toda a matriz energética de nosso país, e o reflorestamento da floresta amazônica.
Somente com a contribuição de todos, poderemos reverter ou tornar melhor este planeta para as gerações futuras.