Na edição de junho, que circulou antes do início da Copa do Mundo, nesta coluna afirmei minha preocupação com nosso goleiro e centroavante, bem como declarei minha torcida ao Brasil, mas apostava que o título ficaria entre Alemanha ou Argentina. Escrevi ainda que a conquista da Copa das Confederações em 2013 não acrescentaria nada. Só errei na minha esperança, que era nosso treinador…
Em seus programas esportivos, o jornalista Milton Neves disparou: “Felipão é um Barbosa 7 a 1 mil vezes mais culpado. Perto de Scolari, o saudoso goleiro da Copa de 50 virou um gandula da culpa”.
A Copa do Mundo é somente um torneio, são 7 jogos e igual a prova de vestibular. Não se pode julgar a capacidade de ninguém por uma prova ou 7 partidas. Mas Felipão errou feio na montagem da Seleção nos 7 a 1 contra a Alemanha.
Apesar de ter o nome de um dos anões da Branca de Neve, Dunga não permite circo, festas ou privilégios e só isso já pode ajudar a fazer os jogadores concentrarem nos jogos e não, por exemplo, no penteado e nos telões dos estádios.
Como disse Paulo Maluf e repetiu Marta Suplicy: “relaxe e goze”. Agora não adianta estressar. É isso que devemos fazer com Dunga, pois pelo menos a curto prazo ninguém irá tirá-lo do cargo.
Luxemburgo, lembram dele? Pois é…ele voltou! Assim como o pernóstico Dunga, apareceu como “novidade” no Flamengo.
O que foi feito do nosso futebol? Em que conta bancária estão depositados os novos jovens talentos? O fato é que estamos vivendo de nostalgia e saudade do tempo em que éramos os donos da bola. Agora, parece que vamos ter que nos contentar em assistir peladas e colecionar micos internacionais. Triste!
De volta às vacas magras do nosso futebol, o Campeonato Brasileiro parece uma continuação do ano passado: o Cruzeiro nadando de braçada e o restante correndo atrás, agora em grandes arenas construídas para o Mundial.
