Embora possa parecer brincadeiras mais poucas pessoas sabem que a água salgada esconde uma fonte de energia que pode ser inesgotável. E o que se torna mais fascinante é que esta energia encontrada trata-se de Urânio. Cada litro de água salgada contém cerca de um grão de sal deste material.
Embora pareça insignificante a quantidade encontrada na água, a mesma é capaz de gerar eletricidade de forma quase infinita. Devido à imensidão dos oceanos estima-se que eles contem cerca de 4 bilhões de toneladas de Urânio, capaz de suprir as necessidades energéticas por 10 milhões de anos.
Uma nova tecnologia criada por pesquisadores da Universidade de Stanford tem como objetivo capturar o urânio da água ao invés de minerá-lo e depois refiná-lo em uma usina elétrica. A grande vantagem deste novo processo é que poderá ser aplicado em países que não possuem minas de urânio e garantir que terão matéria prima para suas necessidades energéticas. Outro grande fator importante nesta pesquisa é que devemos ter mais meios de obtenção de energia, observando sempre uma futuro pós combustíveis fósseis.
O urânio quando se dissolve na água do mar, combina-se com o oxigênio para formar os íons de uranilo, que poderão ser coletados através de fibras plásticas revestidas com um composto chamado de amidoxima que tem a função de capturar e colocar a uranilo ao plástico.
Outra fibra criada por pesquisadores da Universidade Stanford se mostrou mais eficiente, trata-se de uma fibra híbrida de amidoxima-carbono capaz de coletar 3 vezes mais urânio em um período de 11 horas.
Este novo método poderá tornar o urânio uma fonte de energia renovável para o mundo desde que se utilizado de forma consciente.
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