A maioria das pessoas conhece os benefícios que a cafeína pode nos proporcionar, mas pouco é falado sobre os malefícios em relação ao seu consumo excessivo.
Normalmente recomenda-se no máximo 400 mg por dia e para atletas de 3 mg a 6 mg/kg de peso. Apenas para se ter uma base, 120 ml de café expresso contém em média 120 mg deste composto e 180 ml de chá-verde contém em média 30 mg. Outros alimentos comuns que contém a cafeína são: bebidas à base de cola, chá-mate, energéticos, chocolates e suplementos alimentares.
Os sintomas mais comuns causados pelo excesso de cafeína são insônia, nervosismo, ansiedade, inquietação, irritabilidade, tremores leves, efeito rebote de fadiga e dor no estômago. Em casos mais graves ela pode causar tontura, aumento de batimentos cardíacos (hipertensos devem ter muito cuidado), diarreia, delírios e dor no peito.
Pessoas com gastrite devem evitar a cafeína de qualquer maneira pois ela estimula a secreção de suco gástrico, ocasionando um maior risco de inflamação da mucosa do estômago.
Mulheres na menopausa, pessoas com anemia e indivíduos com osteoporose também devem se atentar pois um consumo exagerado pode ter um impacto negativo na retenção de cálcio, absorção de ferro e magnésio. Neste caso é interessante evitar o consumo de café, por exemplo, próximo de refeições que contenham quantidades significativas destes minerais.
Alguns estudos com gestantes mostram que o consumo elevado da cafeína pode estar associado ao risco de aborto espontâneo, baixo peso ao nascer e obesidade na infância. Algumas diretrizes assumem que o consumo de 200 mg/dia de cafeína durante a gestação é seguro.
É importante ressaltar que a quantidade máxima tolerada do organismo irá variar entre cada um. Existem pessoas com maior sensibilidade com a cafeína e outras com menor sensibilidade. Há casos em que o consumo de 1 xícara de café na manhã causa insônia no período noturno.
Um grande abraço!
