Recordo-me de que, antes de tomar contato com a Ciência Logosófica, não me sentia feliz nem seguro internamente com os conhecimentos comuns adquiridos nem com os elementos proporcionados pelas crenças de um modo geral. Eles não saciavam a minha sede do verdadeiro saber, porque, por si sós, não atendem as nossas necessidades internas e a finalidade da vida. Além disso, existe uma grande diferença entre aqueles e os superiores ou transcendentes.
Os primeiros atendem às necessidades físicas, externas, dos quais , naturalmente, não podemos desprezar por causa da necessidade da subsistência da própria vida.
Os transcendentes são imprescindíveis para a evolução espiritual. O autor da Logosofia – Carlos Bernardo González Pecotche – tendo em vista essa necessidade, instituiu pela primeira vez na história dos seres humanos o processo de evolução consciente, que ensina a realizar nas Fundações Logosóficas. Com esses conhecimentos podemos ampliar a nossa vida, superar-nos internamente, conhecer a nós mesmos, os semelhantes, a Criação, as Leis Universais, o nosso espírito e o Criador.
Naturalmente que essas realizações exigem de nós uma grande dedicação e uma consagração permanente contra a nossa natureza inferior, mas quando vislumbramos as perspectivas promissoras de transpor o cerco que limita os horizontes da nossa vida, sentimos uma satisfação íntima e uma grande alegria interna. Então, nos predispomos a dar continuidade a essa evolução, que é determinada pelas Leis Universais, nas quais está plasmada a suprema vontade do Criador.
Podemos comprovar que dos conhecimentos transcendentes emana uma energia edificante, capaz de despertar a nossa consciência e as potências adormecidas da mente, com as quais podemos edificar uma nova vida, bem superior à comum.
Sinval Lacerda
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