Depressão e alimentação

A depressão é uma síndrome que inclui, principalmente, alterações de humor, como tristeza, irritabilidade e falta da capacidade de sentir prazer. Esta síndrome tem crescido muito na população e pode ser minimizada com alimentação saudável – individualmente equilibrada –, e mudanças no estilo de vida.

A alimentação e uma boa saúde mental estão diretamente associadas e podemos aliviar alguns sintomas da depressão e ansiedade através da inclusão de alguns alimentos ricos em compostos ativos no nosso cardápio.

A cúrcuma, fonte de um polifenol que vem sendo estudado com frequência, exerce ações antioxidante, anti-inflamatória e neuroprotetora, que podem ser benéficas para melhorar sintomas de depressão.

Os prebióticos e probióticos ajudam a contribuir para a manutenção da microbiota intestinal, que exerce um papel importante no funcionamento normal do cérebro e, assim, podem influenciar no risco de doenças como ansiedade e desordens de humor.

O ômega 3 pode ser um importante aliado coadjuvante do tratamento de depressão, de preferência com uma quantidade maior de EPA do que DHA. Você pode comprar as cápsulas de ômega 3, consumir através de alguns óleos (ex.: linhaça, krill…) ou consumir alguns alimentos como chia, linhaça, nozes, castanha-do-pará, atum, sardinha e outros peixes de águas profundas.

Alimentos fontes de zinco, selênio e magnésio também devem ser consumidos como semente de abóbora, castanha-do-pará, aveia, ovo (com a gema), entre outros.

E é importante salientar que dietas hiperproteicas podem piorar quadros de depressão.

Enfim, o tratamento para depressão não depende apenas dos alimentos. Ele consiste em uma série de fatores que devem ser trabalhados em conjuntos. O medicamento deve ser levado em consideração pelo médico e os alimentos, por muitas vezes, como um adjuvante do medicamento. E o exercício físico é fundamental para a melhora da depressão também.

Não existe receita de bolo para melhora da depressão, mas existem vários fatores que, em conjunto, podem ajudar.