É motivo de muita alegria, honra e grande privilégio poder homenagear o Dr Alcides Tiezzi, por ocasião de seus 87 anos, comemorados neste mês de julho.
Neto de um Imigrante Italiano provindo da região da Toscana, filho de um exímio Carpinteiro e Artesão, ele nasceu em São José do Rio Pardo.
Durante a infância, nos idos anos 40, foi acometido pela poliomielite. Seu pai amoroso, não mediu esforços para buscar tratamento em São Paulo. As longas viagens de trem e a constante companhia do pai marcaram a sua vida e a sua história para sempre, com a bênção da cura.
Conta com orgulho, que ainda muito jovem, aprendeu o oficio de alfaiate com seu primo Genésio, na Alfaiataria Irmãos Tiezzi, nos tempos em que o terno reinava na história da moda masculina.
Este foi o seu primeiro emprego.
Casou-se em 1961 com Clenda Innarelli e teve três filhos, Cicero, Alcides Jr e Mônica.
Recém-casado, buscou sua primeira graduação em História e logo passou a lecionar geografia, história, e OSPB, na Associação de Ensino e na Faculdade Euclides da Cunha.
Trabalhou no Departamento de Estradas de Rodagem-DER por 28 anos, onde coordenou todo um trabalho de fiscalização, recuperação e expansão das rodovias da região.
Em 1975 conquistou a sua Segunda Graduação, desta vez em Direito e atuou em Direito de Família, sob a prerrogativa da mediação de conflitos, sempre priorizando a prevenção de litígios, a fim de promover a harmonia nas relações familiares. Intuitivo e íntegro, já praticava o que hoje é conhecido como “Direito Humanizado”.
Na política, foi o primeiro Vereador eleito com 18 anos. Exerceu três mandatos sem remuneração, pois era assim que se trabalhava em política na época; e hoje orgulha-se de poder ratificar o quanto contribuiu para trazer a fábrica da Nestlé para o Município.
Foi Juiz de Paz por mais de 39 anos, por isso já perdeu as contas do número de casamentos realizados em Cartório.
Em 2011 o Casal Alcides e Clenda teve a felicidade de celebrar as Bodas de Ouro; mas em 2019 ele perdeu a sua amada companheira de jornada, após 58 anos de união.
O passatempo predileto do casal sempre foi jogar tranca com cartas de baralho, como diversão; e adoravam contar com a companhia de Maria José Innarelli, de Paula, irmã de Clenda.
Por conta da pandemia, viu-se obrigado a abandonar o ofício de Juiz de Casamento, já que sua idade o inclui no grupo de risco.
Enquanto isso, seu hobby predileto tem sido cuidar de seu Sítio Sant’Ana (“menina dos olhos”); e salvo os devidos cuidados, reúne-se à família, a alguns amigos próximos, companheiros de vida, e amigos maçons.
