Individualidade e personalidade

O ser humano tem-se descuidado muito da sua vida interna, do verdadeiro ser, o que tem causado um desequilíbrio e um desvio da sua missão para a qual foi designado pelo Criador, quando plasmou a sua imagem. O acúmulo de erros cometidos pelo homem contribui para a manifestação das deficiências psicológicas em sua vida, as quais dão origem à “personalidade” que induz o ser humano a projetar-se, quase sempre, para fora de si mesmo, vivendo apenas para o ser físico em detrimento do ser espiritual. Essa maneira de agir vai alimentando no indivíduo a vaidade, a presunção, o amor próprio e outras deficiências que o levam a viver completamente fora da realidade.

A individualidade, ao contrário, se forma com as virtudes e as qualidades que o ser vai cultivando por meio da realização do processo de superação de conceitos e pelos conhecimentos superiores adquiridos que influem positivamente na sua conduta.

O desacato às Leis Universais, nas quais estão plasmados os supremos desígnios do Criador e a finalidade da vida, têm sido a causa do desvio do homem com relação à equivocada trajetória pela qual ele tem direcionado a sua vida, o que lhe tem ocasionado tantos transtornos.

O desconhecimento da sua vida interna, cheia de recursos e energias, tem contribuído para a perda da sua individualidade. Com o despertar da consciência superior o ser começa a sentir a necessidade de reformular a sua vida, por não se sentir bem frente à própria consciência e por causa do vazio interno que as coisas materiais não conseguem preencher.

A Logosofia, por meio do seu autor González Pecotche, visando orientar o ser humano para cumprir os seus grandes objetivos, instituiu o processo de evolução consciente, cuja realização possibilita o homem conhecer a sua realidade interna, o seu mecanismo mental e sensível, os pensamentos como agentes causais do seu comportamento e as causas que o induzem ao erro.

Sinval Lacerda

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