Elemento AR e os Pensamentos Agitados

“Perdidos nos pensamentos, não vemos a realidade”
Eles são como nuvens que tampam nossa visão.
A gente se perde nos conceitos e imagens que nós criamos sobre a realidade.
Quando isso acontece, a gente pode se questionar…
Será que o que eu estou vendo é a realidade ou é o que eu estou criando?

 

Será que estou ouvindo esta pessoa ou estou ouvindo meus pensamentos sobre o que ela está falando?
Será que estou buscando justificativas no passado para não viver a dor que está existindo agora?

Aprofundo essa reflexão no vídeo a seguir:

 

Como lidar com a agitação da mente e conquistar presença?

Nosso cérebro está o tempo todo criando conceitos, pensamentos, e colocando as informações em “caixas”…

Quando ouvimos uma pessoa, será que estamos captando o que ela está falando ou os conceitos que criamos sobre o que estamos ouvindo?

Por exemplo, eu posso falar:
– “eu não como pão”
e a pessoa pode interpretar:

– “a Laís tem intolerância ao glúten”,
– “a Laís quer emagrecer”,
– “a Laís é fresca”…

quando a realidade do que eu disse foi só: “eu não como pão”.

A mesma coisa acontece para uma situação, vamos imaginar como se fosse uma cena, você vê uma coisa mas sua mente está interpretando e criando conceitos…

Por exemplo: imagine que você está numa festa, e vê entrando no lugar um homem e mulher ao lado.

Qual ou quais pensamentos vêm?

É um casal, são namorados ou pode ser que se você ache um dos dois mais bonitos, pense, “ah mas ela é muito bonita para estar com ele”, “ele é gordo”, ou “ela é muito mais velha que ele”…

Percebe pensamentos de julgamento?

Eu já passei muito por isso quando eu ia nas festas com meu irmão, as pessoas achavam que a gente era um casal…

Voltando à imagem, percebe que a verdade é: um homem e uma mulher estão entrando na festa.

Todo o restante são interpretações e criações da mente.

Quando se trata de uma realidade dolorida, aí que criamos mais imagens mesmo…

Por exemplo: quando a gente vive a separação de um relacionamento seja pequeno ou longo, a cabeça fica falando:
– “ele não prestava mesmo”,
– “tinha um jeito muito tosco”,
– “era bonzinho mas deixava tudo jogado”…

A gente fica buscando justificativas para a separação e não entra em contato com a dor de atravessar esse momento, mesmo que tenha sido você quem escolheu passar por ele.

Ou mesmo quando temos uma doença ou uma dor no corpo, ficamos buscando justificativas, causas, fazendo exames e não nos relacionamos com o medo de atravessar esse momento, com a dor.

A gente fica anestesiando com anti-inflamatórios e analgésicos. Da mesma forma os pensamentos ficam falando:
– “vai passar”,
– “isso não é nada”,
– “não era pra isso estar acontecendo comigo”

Assim estes pensamentos são como nuvens que tampam nossa visão e nos impedem de olhar a realidade.

Mas o que podemos fazer, Laís?

1. Primeiro é saber que a natureza da nossa mente é criar pensamentos.
Ela vai continuar fazendo isso. Constantemente.

Assim como a natureza do pulmão é captar o ar, do coração é bombear sangue, o cérebro produz pensamentos e faz associações.

2. A partir daí, o segundo passo é tomar consciência dos pensamentos.

Muitas vezes a gente nem se dá conta de que eles estão existindo e reagimos aos pensamentos e não à realidade em si.

Parece óbvio isso, mas nem tanto, eu fiz o Vipassana que é um curso de 10 dias de silêncio e meditação, e as pessoas falavam pra mim:
– “nossa, deve ser difícil ficar sem falar”.

Eu dizia que ficar sem falar é fácil, o desafio é lidar com o barulho mental.

Porque quando a gente silencia a voz, percebe a loucura dos pensamentos.

3. Terceiro passo é questionar os pensamentos.

Será que isso que estou pensando é real?
Será que eles são um casal?
Será que a Laís é intolerante ao glúten?

Aí podemos nos ar conta: – “ah ela não falou isso, só falou que não comia pão”.

Pode ser que você crie pensamentos em relação a si mesmo.

Por exemplo, quando eu estou jogando beach tennis, e erro o saque, já vem o pensamento:
– “eu não sei sacar direito”, “meu saque é fraco”…

Mas na verdade às vezes o saque é super bom. São pensamentos que eu crio.

Algumas pessoas ainda costumam se xingar tendo pensamentos opressores diante de si…
– “eu sou burra mesmo”,
– “não sei fazer nada direito”,
– “eu não sirvo pra nada”…

Nesses casos fica ainda mais evidente a importância de se questionar:
“Será que sou burra mesmo?” ou
“Será que neste momento cometi um erro?”

4. Aí vem o quarto passo que é trazer para o papel criando ainda mais consciência
Anotando o pensamento raiz e todos os outros pensamentos que acompanham este que podem ser pensamentos que reforçam essa crença.

No caso do pensamento: “eu sou insuficiente”…

Quais outros pensamentos o acompanham??
– “Tudo que eu faço nunca agrada a todos”
– “Sempre falta algo”
– “Tento dar conta mas parece que nunca consigo”

E vai fazendo uma lista, sem pensar, sem precisar ter nexo…
Simplesmente vai escrevendo tudo que vem.

Depois é só para para olhar o que você escreveu.

O simples fato de olhar para estes pensamentos já pode fazer com que eles se acalmem.

No curso Viver na Presença eu trago algumas práticas para que a gente possa cada vez mais, tomar consciência dos pensamentos e organizar a nossa mente!

Para saber mais sobre o Viver na Presença, clique neste link:

 

Viver na Presença

Que a gente possa cada vez mais tomar consciência dos nossos pensamentos para nos relacionar com a realidade e não com o que criamos sobre a realidade.

Assim podemos estar mais presentes a cada instante!
Para o nosso bem e o bem do todo!

Se ficamos com os pensamentos soltos fervendo na nossa cabeça, o corpo todo fica tenso e nos sentimos acuados…

Reconhecer os pensamentos organizando eles, nos ajuda a….

* ter mais clareza do que é prioridade na nossa vida.
* escolher estar presente em cada situação ao invés de misturar tudo.
* acalmar o corpo e as emoções.

Neste vídeo eu trago o convite para fazer uma prática para organizar os pensamentos, experimente:

 

Minha História

15 anos eu tinha, ficava atordoada com os pensamentos, ansiosa demais com o que iria acontecer:
– “Será que eu seria alguém na vida?”
– “Será que meus pais ficariam orgulhosos de mim?”
– “Será que iria me casar, ter filhos, uma casa grande e bonita?”

A impressão que eu tinha era como se tivesse uma contagem regressiva rolando e eu tinha que correr e correr muito para atingir tudo aquilo que era esperado de mim.

Que na verdade eu mesma me cobrava ou que pelo senso comum era o Caminho Bem Visto a ser trilhado.

Só que essa aceleração me jogou na cama num misto de ansiedade e depressão.
Tomei remédios, florais, praticava yoga e fazia terapia…

Atravessei esse desafio e tive muuuuitos outros momentos de corrida na vida, mas cada um deles foi me ajudando a tomar consciência do meu mundo interno.

Na busca do autoconhecimento e da espiritualidade percebi que:

* eu não sou meus pensamentos,
* eles fazem parte e posso reconhecer cada um deles, mas não preciso ser tomada por eles.

Passei a dar mais espaço para a linguagem do meu corpo.
Reconhecendo em mim a segurança, a confiança, a leveza!

Quando trago a atenção para o corpo no instante presente, ele me informa.
Se eu coloco a atenção nos pensamentos me perco e tudo fica nublado e tenso.
Esse foi um grande aprendizado na minha Vida!!

Abri mão da necessidade de IR a algum lugar e decidi viver o INSTANTE PRESENTE.

Abrindo meu coração aqui pra vc…

beijo
Laís

P.S.: Isso é um pouco dos caminhos que me levaram a criar o Viver na Presença.

FUGIR ou VIVER realidade?

É uma ESCOLHA continuar sofrendo fugindo daquilo que nos incomoda, pode ser que seja inconsciente e por isso precisamos de ajuda para tomar consciência.

Reconhecer a verdade pode ser dolorido mas é libertador!

À medida em que mudamos a forma de olhar para a Vida, tudo vai ficando mais leve…
Por mais desafiadores que sejam as travessias, vemos como oportunidades de crescimento e SIM atravessamos.

Se não estaríamos parados na margem do rio durante anos a fio nos lamentando, sofrendo porque essa barreira apareceu no caminho.
* Um trabalho que não gostamos,
* uma pessoa difícil de lidar,
* uma doença,
* um relacionamento travado… são exemplos de “barreiras” que a Vida coloca pra nós…

Cabe a cada um a escolha de ir em direção a este desafio, ou fugir.

Se você sentir que é o momento de ir em direção à realidade pode pedir ajuda terapêutica.

Para saber sobre terapia online comigo mande um whatsapp.

Seguimos conectad@s!

Beijooo
Laís

Arte e Fotografia: @fabriciosena.img
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