/Arctic Monkeys – De volta ao calor da imprensa//

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Não sei se é real, ou se fui vítima da pop Fake-News da internet, mas saiu uma foto de Matt Helders, o cara das baquetas do Arctic Monkeys, minha banda indie favorita de todos os tempos, com a informação de que ele estava esquentando os motores para o processo de composição para um possível próximo álbum dos Macacos do Ártico.

A esperança equilibrista, sabe que o show de todo artista tem que continuar? Ou o post foi um rio que passou na minha timeline e depois me deixará a ver navios em pleno cibernético mar?

Seria um impávido colosso de retorno, com músicas que viriam a definir um novo rumo a banda? Composições experimentais? Um retorno ao pós-punk dos primeiros álbuns?

Os fãs já estão em polvorosa pelas redes Sr. Alex Turner. O que estão tramando agora? Isto é lenha na fogueira ou é fogueirinha de papel?

Não mexa comigo, que eu me mexo sozinho, ô meu!

Meu coração bate sem saber. Não me faça criar expectativas de um espetacular retorno recente, pois aqui, neste mundo sem personalidade com as músicas, artistas e bandas que o Spotify me sugere, nenhuma me anima a alma musical.

Um fã aflito em decepção. Penso muito, preciso acalmar as vezes, deixar que o tempo me responda.

Por que será que nós, admiradores de um trabalho artístico ficamos ávidos por novidades incessantes? Consumismo cultural?!

Acho muito engraçado a imprensa que fica teorizando, supondo informações não-oficiais para criar a expectativa de consumo.

A causa de toda esta ansiedade nos torna menos presente em nossa rotina. Ou sou eu que estou muito careta? A publicidade atual é uma fábrica de infelicidade travestida de uma insaciável busca pelo preenchimento de vazio.

Mas este parágrafo de cima é só minha razão cerebral falando, já que meu coração está numa festa de arromba, com clarins, vestidos longos, smokings bem cortados, onde todos dançam o jazzístico claretinesco Benny Goodman da alegria.

Já me encontro em ansiedade típica do pré-maturo libriano!

O futuro a Deus pertence.