Como escolher seu whey protein

Atualmente é notável a quantidade de whey protein no mercado, o que pode dificultar na hora da escolha. A intenção da coluna deste é ajudar na hora de selecionar as melhores opções.

Primeiramente, você não deve focar na embalagem da parte da frente do produto, pois muitos tentam ganhar o cliente nesta parte. Existem wheys que, na parte da frente, está escrito “100% whey protein”, o que leva a crer que 100% do produto são de proteína e que, com certeza, não será verdade. E em alguns casos, há misturas de diferentes tipos de proteína (ervilha, arroz, soja, carne, entre outras). Relembrando, para ser chamado de whey, é necessário que todo produto seja composto de proteína do soro do leite.

Para descobrir se realmente você está consumindo whey, basta ler a lista de ingredientes, da qual deve possuir proteína concentrada, isolada ou hidrolisada do soro do leite. Quando há misturas dos 3 tipos de proteínas, o whey comumente é chamado de 3W. Cuidado com wheys nos quais possuem maltodextrina ou algum tipo de carboidrato na lista de ingredientes. Lembre-se que você está pagando caro pela proteína.

Após estes 2 passos, procure olhar a quantidade de proteína que o produto possui. É comum pagar whey caros com percentual de proteína em torno de 60% no produto. O ideal é procurar produtos com pelo menos 80% de proteína na composição (por exemplo: em 30g do produto, 24g são proteínas).

E, por último, você pode analisar a quantidade de leucina em wheys que disponibilizam o aminograma na embalagem. O ideal é procura wheys com quantidade em torno de 3g de leucina na porção. Lembrando que a leucina é a principal responsável por desencadear a cascata de síntese de proteína, importante no pós-treino de alguns exercícios físicos.

É importante ressaltar que a escolha não deve ser baseada apenas se o whey é nacional ou internacional. Existem produtos nacionais muitos bons e que podem ter um custo-benefício vantajoso em relação aos produtos importados.
Um grande abraço!