A quarentena vista com outros olhos. Por que não apreciar o que já temos e aproveitar os melhores momentos ao lado de pessoas que nos fazem tão bem? Deixar de lado certas inseguranças e desejos passageiros pode ser libertador. O texto dessa semana, a neuropsicopedagoga Eliana Mazieiro mostra como as coisas podem ser simples e gostosas.
Nós já estamos bem cansados desse papo de quarentena, não é mesmo? Muitas informações, muito “certo e errado”, muitas dicas de como ser isso, como ser aquilo, como ficar em casa, etc, etc.
Nunca vi tanta gente “expert” em ser feliz e ficar rico. Mas esquecemos que a vida real é bem diferente. Acordar nesse frio, sem vontade de sair da cama, obrigar nossos filhos a sair da cama quentinha para manter suas obrigações com a escola que agora é virtual, arrumar a casa, lavar louça na água gelada, fazer almoço, fazer tarefa e atividades com as crianças, e tantas outras obrigações, que não temos nem vontade de tirar o pijama (quando dormimos com um). Acordamos desarrumados, despenteados e tudo parece ainda estar “com pressa”.
Hoje vim desmascarar essa falsa vida. Nossa vida simples é muito mais maravilhosa do que essa vida “perfeita” que vivem postando nas redes sociais. Temos calor humano. Nós podemos estar com nossa família, sentados num canto com sol, simplesmente para batermos papo enquanto nos esquentamos. Podemos ficar até mais tarde com a mesma roupa e apenas fazer um “rabo de cavalo” no cabelo. Podemos olhar para esse momento e aproveitar o tempo para cuidar de nós “por dentro” – melhorando nossas implicâncias – perdoando, parando de reclamar de tudo, parando de desejar tantas coisas inúteis que no fim das contas só queremos para mostrar aos outros. Para quê?
Vamos olhar para o lado bom de tudo isso? Estamos vivos. Temos com quem contar se precisarmos. Podemos ajudar quem precisa de alguma forma. A vida segue seu fluxo e nós vamos juntos.
Você é lindo/a do jeito que é. Sem vontade de malhar em casa todos os dias. Sem aquela calça cara que viu na propaganda e está tudo bem!!
Devemos dar valor ao que conquistamos com tanto suor, às pessoas que sempre nos ajudam, a comida que temos (quando temos), a um teto para poder dormir em segurança, às crianças com saúde. Precisamos perceber que já temos muito e que não precisamos parecer outra pessoa, não precisamos ter um cabelo certo, uma roupa certa. Só precisamos ter consciência de quem somos, o que já temos, e o que podemos fazer pelo outro.
Essa quarentena nos prendeu em casa, ou para muitos, nos segurou de alguma forma. Tem horas que dá desespero e medo, mas com fé em Deus e nos amigos, tudo passará.
Então, para ajudar a melhorar, por que não olhar pelo lado bom?
ELIANA F. MAZIEIRO – Neuropsicopedagoga e Consultora Pedagógica da Mapear.
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