Para onde vai?

Dificilmente podemos imaginar ou até mesmo nunca nos questionamos e descartamos de forma correta os medicamentos que temos em casa, vencidos, assim como embalagens e aquelas cartelinhas metálicas de remédio – chamadas de blister. Este mês falaremos um pouco sobre o descarte correto destes medicamentos, uma vez que a própria população desconhece os meios corretos de descarte. Antes de descartamos, vamos aprender um pouco como funciona a embalagem de um medicamento.

Os medicamentos são envoltos por muitas embalagens: a primária, que fica em contato direto com o medicamento, que pode ser na forma de (blister, pote de vidro, de plástico e bisnagas), e as secundárias (envelopes e as caixas de papelão). Lembrando que as secundárias, mais a bula, podem ser recicladas, como papel. Já as primárias precisam ser incineradas, pois estiveram em contato com substâncias químicas. Lembrando que, uma vez descartados separadamente no lixo de reciclagem comum, a caixa e a bula do remédio podem ser reciclados. Já os Blister, potes de vidro, de plástico e bisnagas, e também os remédios vencidos devem ser descartados em pontos de coleta específicos (em farmácias), de onde serão encaminhados para a incineração, um processo de tratamento térmico a uma temperatura que varia de 800 ºC a 1200 ºC. As cinzas geradas são encaminhadas a aterros especiais. Apenas no Rio Grande do Sul, por uma questão de legislação estadual, esse lixo vai direto para aterros industriais classe 1 (destinado a resíduos perigosos: inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e/ou patogênicos).

Atualmente 15 mil toneladas é a quantidade de medicamentos vencidos ou em desuso descartadas pelos brasileiros nos postos de coleta específicos, e que estes materiais podem ser reciclados e serem usados nas mais diversas áreas da indústria.