Os suplementos alimentares são substâncias produzidas especialmente para complementar a alimentação. Eles podem conter vitaminas e minerais ou determinados nutrientes isolados, como a creatina (a qual é praticamente impossível alcançar apenas pela alimentação). Eles devem ser usados como uma forma de “ajuda” para determinado público e não como forma de substituição de uma alimentação saudável. É comum hoje em dia aparecer no consultório paciente com uma lista de suplementos que já comprou ou que esteja ingerindo sem uma orientação correta. As pessoas devem entender que o suplemento é a cereja do bolo de uma alimentação e ele ajuda as pessoas com dificuldades de conseguir determinados nutrientes.
Uma regra básica de quem começa a musculação é ingerir whey protein (uma fonte proteica de alto valor biológico). Apesar do whey ser uma ótima fonte de proteína, nem todas as pessoas precisam realmente dele. Por exemplo, uma pessoa de 60 kg que quer ganhar massa muscular precisa de, aproximadamente, 120g de proteína no dia, distribuída de acordo com as refeições. Um filé de frango de 100g tem em torno de 31g de proteína. Você acha realmente difícil esta pessoa alcançar a quantidade diária de proteína? Apenas com 4 filés de frango por dia você chega nesse valor. O whey pode ser útil para a maioria das pessoas que não conseguem se alimentar após o exercício ou para complementar proteínas na refeição (não necessariamente precisa tomar 1 scoop) ou para consumir antes de dormir, pois a dose de proteína nessa refeição é dobrada em relação ao resto do dia.
O polivitamínico é outro tipo de suplemento desnecessário para a maioria das pessoas. Você consegue facilmente na alimentação muitos destes nutrientes. A vitamina C, por exemplo, com 1 a 2 acerolas ou 1 mexerica média, você consegue a quantidade diária necessária por dia. Ou com o selênio, que a fornece apenas com 3 castanhas do Pará.
Próximo mês falarei sobre suplementos que realmente funcionam. Um grande abraço!
