O atual perfil do sistema de saneamento no Brasil

Estudos realizados entre 2009 a 2015 apresentaram a situação do saneamento em todo o país, onde foram apontados as perdas na rede de distribuição de água, municípios que são atendidos por redes de coleta de esgoto, a quantidade tratada de esgoto e os investimentos que foram utilizados neste setor.
Foi revelado através destes estudos que 100 das maiores cidades brasileiras com população superior a 300 mil habitantes, tiveram certa evolução na melhoria no tratamento da água potável e coleta de esgoto, em relação ao resto do país, situação totalmente diferente quando foram avaliados os dados do tratamento de esgoto e o combate às perdas, que mostraram que os investimentos ainda são insuficientes para o cumprimento das metas federais.
O presidente-executivo do Instituto Trata Brasil Édison Carlos, divulgou um ranking anual onde foi analisado o desempenho das 100 maiores cidades do país, na qual 40% da população nacional residem. Outro fator que pode-ser analisado através dos estudos que estas 100 cidades, tiveram uma grande melhoria na coleta e tratamento de água devido a terem maior recurso para aplicação de melhorias diferentes de outras regiões do país,como o nordeste.Deve se ressaltar que os problemas no tratamento de esgoto acarreta um impacto direto,por ser um problema de saúde publica e o controle das perdas deve-ser priorizado, pois permite que as companhias faturem e tenham investimentos para a melhoria e manutenção no tratamento de esgoto.
Os dados divulgados para as 100 maiores cidades tem média 94,19% da população atendida por água potável, um pouco superior à média nacional que é de 93,2%%. Já na coleta de esgoto as 100 maiores cidades atende cerca de 73% do gerado contra os 57/% do resto do país.No tratamento de esgoto trata-se apenas 50% enquanto o resto do país,40,8%, e as perdas são de 38% contra 37% do nacional.
Fonte: Revista Hydro-Aranda Editora –Ano X- Nº115 – Maio de 2016.
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