Bate Bola Novembro 2014

Leitores sempre me cobram: “fale bem do meu time”. Atendendo a estes inúmeros pedidos, vou “falar” bem dos times.

O atual Corinthians é melhor que o campeão do Mundial de Clubes de 2000, bem acima do pentacampeão brasileiro de 2011 e disparado à frente do campeão do mundo de 2012. O treinador atual é melhor que Oswaldo Brandão e os goleiros Gilmar e Ronaldo, mais Zé Maria, Wladimir, Zenon, Rincón, Sócrates, Casagrande, Rivelino, Neto, Marcelinho Carioca hoje seriam reservas!

Oberdan Cattani, Leão ou Marcos no gol, mais Djalma Santos, Luís Pereira, Djalma Dias e Roberto Carlos; Dudu, Leivinha, Ademir da Guia e Rivaldo; César Maluco e Evair. Este não é o melhor Palmeiras de todos os tempos. O time de hoje caminha para superá-lo!

É ótimo o atual São Paulo. Não dá saudades de Dario Pereyra, Mauro Ramos, Pedro Rocha, Leônidas, Gérson, Serginho Chulapa, Cafu, Raí, Muller, Canhoteiro, Oscar, Careca e outros.

Gylmar, Lima, Mauro, Calvet e Dalmo; Zito, Dorval, Mengálvio e Coutinho; Pelé e Pepe. Só 23 títulos em 1 década. Mas o Santos de hoje dá gosto de ver: Aranha, Cicinho, Edu Dracena, David Braz e Mena; Arouca, Alison e Lucas Lima; Robinho, Leandro Damião e Gabigol. É tão bom que joga no 4-3-3!

Tudo bem que precisamos valorizar o pouco que acontece de bom no Brasil, mas é notório que o nível do futebol internacional está à nossa frente física, tática e até tecnicamente. Exemplo é o que jogamos na última Copa, com o humilhante 7 a 1 contra a Alemanha em casa na semifinal. Na decisão do Mundial de Clubes da Fifa em 2011, o Barcelona enfiou 4 a 0 no Santos (3 a 0 só no 1º tempo).

Esta coluna já lhe fez rir, chorar e às vezes sentir carinho ou ódio por mim. Meu intuito sempre foi tentar, sob meu humilde olhar, abordar assunto pelo qual sou apaixonado: o futebol! Não sou especialista, só um entusiasta.

Escrevo o que penso. Este jornal permite isto, sem rodeios. Muitas vezes erro feio. Como o futebol não é uma ciência exata, posso errar. Mas só quem opina tem direito de errar…e acertar. E anonimato é um vazio: urge preenchê-lo. Insisto: nosso futebol segue capengando…