Hoje vamos falar do 5º Princípio de AE: A Culpa

Ela nos deixa paralisado. Ao nos libertamos da culpa a nossa mudança de atitude é tranqüila e assertiva.
A culpa torna as pessoas indefesas e sem ação, porque a culpa é o “apego passado”. É uma tristeza por alguém (ou nós mesmos) de não correspondermos às nossas expectativas, por não ser e não fazer o que “achamos” que seria o ideal.
A culpa talvez seja refletida porque só nos preocupamos quando algo espeta a gente, ai vai olhar o que esta errado: eu? Família? Trabalho? Sociedade?
Daí vem à culpa, o remorso ou a vergonha? Tudo isto nos impede de ser livres, de atingir um grau mínimo de felicidade.
Geralmente a culpa vem com a certeza de que não acertamos 100% na educação de nossos filhos, por não ter sido a esposa (o) ideal, etc. E a vergonha? Bem ela é o que carregamos e que nos limita a auto-realização e boicota a autoestima. E o remorso? É a sensação de que prejudicamos a quem amamos com ações erradas.
Tudo isso são questionamentos que fazemos o tempo todo e que não nos leva a nada se não nos conscientizamos que somos gente.
É necessário instruir, alertar as famílias para que façam sua parte do modo mais completo possível, sabendo que cumpriram o seu papel… Sem nenhum sentimento de culpa,  estarão livres para agir e deixar que seus filhos cresçam, arcando com as conseqüências (boas ou más) do próprio comportamento.
Quando chegam ao Amor-Exigente às pessoas se sentem totalmente culpadas e sem coragem para as mudanças de atitudes necessárias. Ao abraçarem a proposta do AE, aos poucos irão entender que não tem culpa e sim responsabilidade. Começam as mudanças  de comportamento. Desenvolve-se a capacidade do auto-perdão aceitando a vida e a realidade com todos os seus altos.