Rendição e Unidade

Passei minha vida inteira cultivando hábitos destrutivos por pregar padrões de comportamento de tal forma exigentes que não me era possível atingi-los. Incapaz de reduzir as exigências ou mesmo de atender às expectativas, eu tentava enganar (a mim mesmo) e julgar as demais pessoas condenado-as por tomarem atitudes que me eram familiares. Sofria por tentar, em vão, modificar-me, e sofria por não conseguir modificar as outras pessoas. Não percebia que nós, neuróticos, “somos um permanente foco de exigências impostas a nós mesmos e, principalmente, às outras pessoas, razão pela qual os sentimentos negativos tornam-se graves empecilhos que obstruem o caminho para o despertar espiritual…”
– Quarto Passo. O programa de N/A mostrou-me isso. Já no Primeiro Passo pude entender que “a admissão da falência de nossas velhas estruturas pessoais, do fundo do poço emocional e espiritual, acabou se tornando o leito de rocha firme sobre o qual estamos construindo uma vida útil, feliz e de grande significado”.
Aceitei que eu não tenho todas as respostas, nem minhas soluções são melhores que as das demais pessoas.
Entendi que tenho muito a aprender sobre a doença, sobre o Programa e sobre os sentimentos. Passei a ouvir mais, a observar as pessoas, procurando não julgar suas atitudes e opiniões e a buscar a Unidade. A primeira tradição nos ensina “que somos uma pequena parte necessitada e necessária de um grande todo. E quem é parte, participa do todo que é o grupo, frequentando as reuniões”.
Depois disso procuro adotar esse comportamento em todas as atividades do meu dia a dia na busca de
Paz e Serenidade. Emerson – Florianópolis– SC –
24 hs de Paz e Serenidade