Samarco uma história de horror

Depois do trágico acidente no município de Mariana, em Minas Gerais – quando foram liberados cerca de 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos da mineradora Samarco pelo rompimento de sua barragem – além de municípios dizimados, várias pessoas e animais mortos, impacto ambiental causado, outro grande problema foi que vários municípios atingidos pela lama tiveram comprometimento do abastecimento de água, afetando assim sua qualidade.
Embora a Samarco tenha afirmado que a lama contém em sua composição química apenas Sílica e água – e que o rejeito de minério de ferro é de baixo potencial poluidor e a sílica é inerte, impossibilitando assim danos à saúde humana – devido a grande carga derramada no solo, pode não só comprometer o ecossistema como também, caso exista algum contaminante solúvel  ou solubilizados na água, poderá ocorrer a contaminação do lençol freático daquela região.
De acordo com dados divulgados pela Samarco, a empresa está distribuindo água potável nos municípios atingidos no estado do Espírito Santo, nos municípios de Colatina (80 milhões de litros), Baixo Guandu (1,1 milhão de litros), Linhares (441 mil litros). Foram também distribuídos nos municípios mineiros de Alpercata (2,8 milhões de litros), Aimorés (2,2 milhões de litros), Barra Longa (340 mil litros), Belo Oriente (12 milhões de litros), Era Nova (10 mil litros), Galileia (6,1 milhões de litros), Governador Valadares (36 milhões de litros), Índios Krenak (14 mil litros de água mineral e 30 mil litros de água potável), Itueta (1,8 milhão de litros), Pedra Corrida (1,4 milhão de litros), Periquito (1,6 milhão de litros), Quatituba (1,7 milhão de litros), Resplendor (7,4 milhões) e Tumiritinga (440 mil litros de água mineral).
Fonte: www.ebc.com/
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