O Brasil, mais uma vez, vem sendo castigado por desastres ambientais ocasionados por atividades de mineração. Embora nossa nação conte com riquezas minerais como ferro, alumínio, manganês e cobre, segundo nosso atual presidente, Jair Messias Bolsonaro, ele pretende investir na extração do Nióbio, que se trata de um produto de alto valor agregado.
Mas devemos estar atentos às questões não só do nióbio, mas das outras atividades mineradoras, para que não ocorram desastres ambientais como ocorridos em Mariana
e, recentemente, em Brumadinho, ambos no Estado de Minas Gerais.
Deve existir uma fiscalização capacitada e efetiva nas áreas de extração e processo, principalmente nas barragens de rejeitos. Mas muitas pessoas têm assistido nestes últimos
dias, nos noticiários sobre o desastre de Brumadinho, e têm se perguntado: “Mas o que é uma barragem de dejetos?”.
Podemos definir barragens de dejetos de uma forma de fácil entendimento como sendo uma estrutura com a finalidade de reter a água e os resíduos sólidos de um processo de mineração de um determinado produto.
Dentro do processo de beneficiamento do minério, é gerado um volume alto de dejetos que contêm metais pesados e reagentes que, em grande parte das vezes, são muito tóxicos.
Deverá se levar em conta também uma análise de fatores que podem influenciar diretamente e indiretamente para a implantação destas barragens, considerando parâmetros como características geológicas, hidrológicas, topográficas, geotécnicas, ambientais, sociais, avaliação de riscos, entre outras. Considerando também que o correto antes da construção destas barragens de contenção deverá se apresentar diversos estudos de campo e ensaios
em laboratórios.
Que Deus conforte as famílias de Brumadinho!
