Condromalária patelar

Fica a dica para alunos e profissionais. Você corre e treina musculação… Clássico.

De repente, começa a sentir dor inespecífica no joelho. Aí procura aquele professor que é
barato $ ou aquele “amigo da academia” (quem nunca?!), coloca uns exercícios com miniband e peso livre, mas a dor não passa. Faz pesquisa no Google, se “informa” sobre a patologia e passa a ter mais cuidado com o treino de membros inferiores: reduz intensidade e/ou volume dos agachamentos, avanços, afundos e afins.

Tenta equilibrar-se entre não dar o mesmo treino pesado de antes, mas manter um certo nível de força (e gasto calórico, claro!), evitando grandes perdas. Por certo tempo, você sente que está dando certo.

Um belo dia, munido pela confiança adquirida ao longo desse período na corda bamba, mas sem dor (que é o que importa), você a libera para correr novamente. E a dor volta. Ao sabor
da sorte e mais uma vez em vão, há a tentativa de montar um treino que seja possível fazer e não cause mais dores. No começo dá certo, mas o ciclo nunca tem fim. Então vai ao médico, faz exames, e é diagnosticado com condromalácia patelar.

Mas, por que não ter um programa para que cessem as dores e a articulação possa movimentar-se normalmente, em vez de apenas conseguir um jeitinho de treiná-lo? Porque
certos profissionais não sabem como fazer isso.

A biomecânica que é estudada na faculdade é completamente dissociada da realidade motora. A maneira de pensar em treinamento de força é baseada nessa biomecânica artificial, por isso não há como dar certo. Na verdade, até acontece de dar, já que
o mecanismo que leva a uma lesão é bastante complexo e depende de vários fatores, mas é só olhar com calma e você verá que está cercado de pessoas lesionadas na sala de musculação.

“Pensar em performance não é uma necessidade só de treinadores de atletas, mas sim de todos da área de treinamento. Procure um profissional de Educação Física qualificado para esse tratamento.”