Bifenilas policloradas

Constituem-se de compostos orgânicos policlorados sintéticos. Existem cerca de 209 congêneres, que se diferem somente pela posição que o átomo de cloro se encontra na sua estrutura. Foram sintetizados inicialmente por volta de 1800, porém teve sua produção industrial iniciada somente em 1922. Comumente chamados de PCBs, não podemos encontrá-los na natureza, ou seja, somente sintetizados.

Por se tratarem de substâncias praticamente incombustíveis, ou seja, não pegarem fogo, são muito utilizadas em diversas áreas como fluidos dielétricos em transformadores, condensadores e óleos de corte, lubrificantes hidráulicos, tintas, adesivos etc. As bifenilas policloradas podem ser liberadas para o meio ambiente através de aterros contaminados com os mais diversos produtos que a contém, a incineração de lixo municipal e seu descarte incorreto.

A exposição prolongada a estes materiais pode acarretar diversos problemas à saúde, como danos no fígado, problemas oculares, dores abdominais, alterações nas funções reprodutivas, fadiga e dores de cabeça, além desses materiais serem potenciais cancerígenos.

Para se evitar a contaminação por PCB que esta presente em carnes, peixes e derivados de leite através do processo bioacumulação uma vez que quando não descartado o PCBs de forma correta ele pode chegar aos rios e lagos, onde contamina peixes e micro-organismos. Ao se alimentar desses animais, ou beber a água desses rios e lagos, o animal ou o ser humano também se contamina. Uma alternativa é se alimentar mais de frutas, legumes e verduras orgânicas.