Só por hoje

Só por hoje não vou pensar no sábado. Não posso, tenho é que estar bem descansado. Só por mais dois dias tenho que pegar está minha ansiedade, joga-la na parede e dizer: “ou você ou eu! Sei que fazem 21 anos que tenho esperado por este momento, de finalmente poder ver este cara a olho nu, faz tempo que toco bateria pensando sempre no que este cara faria se estivesse tocando a mesma música que eu. Mas aguenta mais um pouco coração. Só por mais um dia.”
Hoje eu acordei bem, mas foi sentar na mesa do café veio uma música sua na cabeça, e eu cantei em voz alta, naquela brincadeira nova que faço, cantando a música original em inglês, traduzindo literalmente para o português. Agora, este baixinho, careca e narigudo, não saí da minha cabeça, mas eu não vou ouvir sua playlist inteira, o dia todo. Não vou… Só por hoje.
Mas o coração não guenta, e quando vejo já estou fazendo aquele solinho de bateria no ar que nem um bobo, feliz da vida.
Só por hoje, não quero ouvir o último álbum de hits, e ficar imaginando qual música ele vai abrir o show no Allianz Park.
Só por hoje, vou ouvir o Hello I must be going…
Ah, meu deus! Não resisti:
“So you can tell everybody I’m on down disgrace/ drag my name all over the place/ I DON’T CARE ANYMORE!!!

2 COMENTÁRIOS

  1. É por causa de “Ripples”, quando ainda era adolescente, que eu comecei a gostar de bateria. O Phil Collins foi meu primeiro ídolo. Veio em 1977 mas não deu pra ir. Na hipótese de perder o show deste ano, fiquei triste, deprimida e doente, tamanho amor que tenho pelo mestre. Finalmente, consegui o ingresso e vou ao show. Graças a Deus! Depois disso, já posso morrer feliz.

    • Sim Wilma!!! Tenho a mesma impressão!!! Já posso morrer feliz também depois de ir para o show! Dizem que para se ter aproveitado esta vida, é preciso: Plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Incluiria ir ao show do Phil Collins: Já plantei árvore, já escrevi um livro e já fui no show do Phil Collins, agora é só ter o filho hahaha!

      Uma boa novidad para você: Ele veio ao Brasil para divulgar o livro Not Dead Yet, que terá uma versão em português (não gostei muito do nome do livro em português, mas quem sou eu, não é mesmo?) chamado ”Ainda não morri”! Já li o livro e amei! Espero que curta também!
      Abração e obrigado pelo carinho!

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