Cheguei recentemente do curso de Yoga e vou compartilhar um pouco das minhas reflexões.
Percebi o quanto diversas filosofias ou pensadores falam da mesma “coisa”, porém, de maneiras diferentes.
Já percebeu isto?
Uma das explicações é que TUDO o que conhecemos é regido por uma NATUREZA única, por DEUS, por uma CONSCIÊNCIA, por PURUSHA (em sânscrito).
Nesta tal Consciência, não existe dualidade, não existe CERTO ou ERRADO, nem BOM ou RUIM, nem MELHOR ou PIOR. Tudo e todos são acolhidos do jeito que são, como o AMOR INCONDICIONAL descrito e vivido por Jesus, São Francisco e outros grandes mestres.
Nós recorremos aos padrões ou criamos as crenças unicamente com um intuito: PERTENCER. Quando crianças, precisamos pertencer à família: é uma questão de sobrevivência.
Pelo medo de não ser aceito ou de não ser bom o suficiente, criamos MÁSCARAS para agirmos do jeito que “acreditamos” que iremos agradar ou para sermos aceitos.
Tais máscaras fazem parte do processo de formação de todos nós.
Porém, ao longo do tempo, quando nos tornamos adultos, elas se tornam PESADAS e nos distanciam de nossa verdadeira ESSÊNCIA, de quem SOMOS REALMENTE. Esta distância pode causar sintomas como depressão, síndrome do pânico, dores em geral, cansaço, irritação, entre outros.
O que fazer então? O primeiro passo é “se dar conta” de que algo não está encaixado. Em seguida, a busca de SI MESMO começa, do jeito que for mais atraente para cada um. Talvez por meio da espiritualidade ou de terapias, de autoconhecimento, Yoga, Meditação, e muitos outros caminhos que estão disponíveis. Afinal, todos nós temos esta NATUREZA única e os caminhos tendem a seguir na mesma direção, só que de formas diferentes.
Basta você encontrar qual FORMA faz mais sentido para você neste momento. Sabe qual é?
Se ainda não sabe, procure! Algum caminho vai tocar seu coração. E daqui a pouco pode ser de outro jeito.
Não existe uma regra, só existe uma DIREÇÃO.
Quando olho para trás, na minha VIDA, percebo a atuação desta FORÇA em cada passo. Sou grata por compartilhar com vocês!
Laís Gervásio
