Continuação de Aprofundando o Quarto Passo

O 4º Passo nos sugere que, pela primeira vez em nossa vida, critiquemos a nós mesmos e reconheçamos que não são os acontecimentos e as demais pessoas que nos prejudicam, mas a nossa maneira de encará-los. É necessário que tudo fique bastante claro a esse respeito.
Tornar-se o piloto da própria vida, sair da acusação, da imputação de nossa infelicidade ao outro, é trabalho do exercício do
4º Passo. Muitos não querem rever suas histórias, observar seus pensamentos e consequentes sentimentos. Perdem a rica possibilidade de viver uma vida que vale a pena ser vivida. Pode doer bastante, mas dói para curar, libertar, resolver e amadurecer.
Em última análise, é uma escolha para crescer emocional e espiritualmente, pois emoções e sentimentos cristalizados e não trabalhados bloqueiam nossa intimidade com Deus, nossa essência. Sobrevivemos e não vivemos, somos como um telefone sem chip, vazios, talvez tentemos disfarçar ou até nos distrair no ativismo da atualidade. Até quando? Não corremos o risco de sucumbir num acidente cardiovascular repentino ou algo parecido? Somos seres psicossomáticos. O corpo não pode suportar tamanha pressão emocional. Vale mesmo a pena fugir e sumbir?! Pensemos e nos reavaliemos, fica a dica.

As 12 Tradições de Neuróticos Anônimos
1ª. – Nosso bem-estar comum deve estar em primeiro lugar; a reabilitação individual depende da unidade de N/A.
2ª. – Somente uma autoridade preside, em última análise, ao nosso propósito comum – um Deus amantíssimo que se manifesta em nossa consciência coletiva. Nossos líderes são apenas servidores de confiança; não tendo poderes para governar.
3ª. – Para ser membro de N/A, o único requisito é o desejo de recuperar-se da doença emocional.
4ª. – Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assuntos que digam respeito a outros grupos ou a N/A em seu conjunto,
5ª. – Cada grupo é animado de um único propósito primordial – o de transmitir sua mensagem ao neurótico que ainda sofre.
6ª. – Nenhum grupo de N/A deverá jamais sancionar, financiar ou emprestar o nome de N/A a qualquer sociedade parecida ou empreendimento alheio à Irmandade, a fim de que problemas de dinheiro, propriedade e prestígio não nos afastem do nosso objetivo primordial.
7ª. – Todos os grupos de N/A deverão ser absolutamente auto-suficientes, rejeitando quaisquer doações de fora,
8ª. – Neuróticos Anônimos deverá manter-se sempre não-profissional, embora nossos centros de serviços possam contratar funcionários especializados.
9ª. – N/A jamais deverá organizar-se como tal; podemos, porém, criar juntas ou comitês de serviço diretamente responsáveis perante aqueles a quem prestam serviço.
10ª. – Neuróticos Anônimos não opina sobre questões alheias à Irmandade; portanto, o nome de N/A jamais deverá aparecer em controvérsias públicas.
11ª. – Nossas relações com o público baseiam-se na atração em vez da promoção; cabe-nos sempre preservar o anonimato pessoal na imprensa, no rádio e em filmes.
12ª. – O anonimato é o alicerce espiritual das nossas Tradições, lembrando sempre da necessidade de colocar os princípios acima das personalidades.