Os agrotóxicos na água

A água é a maior fonte de vida na Terra. Mas também, se não cuidada e monitorada, torna-se a maior fonte de doenças no planeta. E, visando à saúde e o monitoramento das águas, O Ministério da Saúde publicou em 2011 uma norma que visa o monitoramento da qualidade da água servida à população: a Portaria 2914, de 12/12/2011, que estabelece os padrões de qualidade da água e monitoramento da mesma.
E, através disto, estaremos vendo cada item que é de suma importância monitorar, além das causas e efeitos, caso não ocorra o controle efetivo de acordo com essa portaria. Estaremos falando sobre os agrotóxicos e o primeiro item a ser abordado será o glifosato. Comumente utilizado na lavoura das mais diversas culturas e comumente chamado por Roundup, ele figura como um vilão devido a ser um herbicida muito eficiente.
Patenteado pela empresa Monsanto em 1969 com o nome de Roundup, o Glifosato é o principio ativo deste componente utilizado para matar qualquer planta, exceto vegetais transgênicos que foram feitos para resistirem a este produto.
Pesquisas apontaram que o uso deste herbicida desencadeou diversas doenças sobre a população, como desordens gastrointestinais, obesidade, diabetes, doenças cardíacas, depressão, autismo, infertilidade, câncer, doença celíaca, de Alzheimer e de Parkinson, além de intolerância ao glúten.
Os herbicidas, quando transportados pelas águas, causam riscos ao meio ambiente e à flora, embora a maior forma de dissipação do Glifosato seja a água por meios microbiológicos em união com sedimentos. O Glifosato não se degrada rapidamente na água, mas na presença da microflora da água o mesmo se decompõe em dióxido de carbono, embora sua permanência seja mais rápida na água quando comparada ao solo.