Nós escolhemos ser felizes ou não

Como passamos nossos dias?
O que nos dá prazer?
Por que é tão difícil ser feliz?
Tomando como base uma extensa pesquisa mundial sobre questões como estas, Mihaly Csikszentmihalyi argumenta que muitas vezes consumimos nossos dias inconscientes e sem contato com nossas emoções. Por causa dessa desatenção, constantemente oscilamos entre dois extremos: durante a maior parte do dia, estamos imersos na ansiedade e nas pressões do trabalho e das obrigações e, nos momentos de lazer, tendemos a viver no tédio passivo.
Em seus estudos sobre o bem-estar humano, intitulado Fluir, Mihaly afirma que somos responsáveis pela nossa própria felicidade. Ele diz, ainda, que dinheiro não compra felicidade. Interpretamos as coisas, pessoas e situações baseados em nosso estado emocional do momento e isso abala nossa afetividade.
Nossos afetos estão ligados a ideias e nem tudo é como vemos ou entendemos ser.
As pessoas que sabem interpretar experiências internas são capazes de determinar sua qualidade de vida.
Esse veredicto é determinante para nossa felicidade.
Não é possível que uma pessoa leve uma vida tranquila e feliz sem passar pelos percalços da vida. Só uma pessoa que trabalha seus sentimentos e emoções consegue passar por situações difíceis sem se abalar totalmente.
A felicidade não depende das circunstâncias e acontecimentos externos, mas sim da forma como a interpretamos.
Nosso pensamento é o agente que desencadeia a série de sentimentos e emoções que sentimos, que pode fazer com que uma situação se torne uma tragédia ou apenas uma situação; nós que escolhemos.
Obviamente que existem limites e que nem sempre vamos conseguir resolver tudo como por um toque de mágicas. Não existe magia. O que existe é boa vontade, entendimento, humildade e um olhar amplo para buscar meios e caminhos para filtrar os sentimentos e emoções que nos envolvem no decorrer do dia a dia.
Amor Exigente – grupo de apoio para dependentes químicos e familiares.