Pare, olhe, pense

  • A literatura, como toda arte, é uma confissão de que a vida não basta. (Fernando Pessoa)
  • A mente que se abre para uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho natural. (Albert Einstein)
  • A noite – enorme / tudo dorme /menos teu nome. (Paulo Leminski, haicai)
  • A poesia não é uma liberação da emoção, mas uma fuga da emoção; não é a expressão da personalidade, mas uma fuga da personalidade. Naturalmente, porém, apenas aqueles que têm personalidade e emoção sabem o que significa querer escapar dessas coisas. (Roland Barthes)
  • Ai do autor, porém, que sempre quer instruir. O segredo de entediar é o dizer tudo. (Voltaire)
  • As legendas dos mapas são tão belas que dispensam as viagens. (Adélia Prado)
  • Caminhante, / não há caminhos, faz-se o caminho ao andar. (Antonio Machado, poeta cubano)
  • E eis que, ante a infinita criação, / o próprio Deus parou, desconcertado e mudo! / Num sorriso, inventou o homo sapiens, então, / para que lhe explicasse aquilo tudo… (Mário Quintana)
  • É mais o que canto que o que entendo. (Camões)
  • Escreve para jornal quem errou de profissão. (Otto Von Bismarck)
  • Eu não sou sempre da minha opinião. (Paul Valéry)
  • Há aqueles que não podem imaginar um mundo sem pássaros; há aqueles que não podem imaginar um mundo sem água; ao que me refere, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros. (Jorge Luis Borges)
  • Há duas espécies de livros: uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores. (Mário Quintana)
  • Há em cada canto da minha alma / um altar a um deus diferente. (Fernando Pessoa)
  • Lança um olhar num livro que amas. Começas assim um dia belo e útil. No fundo, o mundo é feito para acabar num belo livro. (Stéphane Mallarmé)
  • Lembra o tempo / que você sentia / e sentir / era a forma mais sábia / de saber / e você nem sabia? (Alice Ruiz)
  • Maravilhosos homens são os astrólogos e os adivinhos, que somente sabem o que está por vir, e do passado e do presente não sabem nada. (Frei Amador Arrais)