Crescendo com as relações

Relacionar-se é sempre um desafio! O que você espera do outro? Como uma relação cresce?
Normalmente colocamos expectativas no outro: esperamos que seja educado conforme nós fomos, esperamos que faça como nós achamos que é certo e ainda mais que entenda nossos pensamentos e sentimentos mesmo sem expressarmos.
Parece coisa de maluco quando nos damos conta de tantos desejos em relação ao outro, mas esta é a pura realidade. E o que acontece quando esta idealização não é correspondida? Frustração, sentir-se mal, bravo, chateado… Ou insistimos ainda mais, culpando-o, querendo que ele seja diferente… E o peso na relação aumenta mais.
Como reverter esta situação? Quando reconhecemos a nossa individualidade, “quem eu sou com minhas qualidades e imperfeições”, assim é possível reconhecer o próximo como único, reconhecer que o caminho percorrido por ele é diferente, que sua origem familiar é grandiosa.
Por vezes insistiremos em nos irritar com o outro e aí podem surgir questionamentos: “o que me irrita nele?” e em seguida: “qual parte minha que também tem esta característica?” ou “qual parte minha que quer manifestar esta característica?” Desta maneira aprendemos com tal “espelho”.
Por exemplo, quando nos irritamos com a bagunça do outro, e ao questionar percebemos que talvez aja em “mim” uma parte que é bagunceira, ou uma parte que quer se permitir não fazer as coisas com tamanha rigidez. Pode ser um convite para se olhar e perceber uma peculiaridade parecida ou para despertar algo que esteja abafado.
Crescemos mais na presença do Amor quando deixamos que o amor conduza nossa relação  sem atrapalhar este fluxo, simplesmente confiando.
O amor permeia tudo, as relações de casal, amigos, colegas e até aquelas que você não gosta tanto ou um primeiro contato, o vendedor, um telefonema, um olhar, um sorriso… Cada contato pode ser um novo passo.
Como você quer que suas relações sejam guiadas? Qual é seu propósito na relação?