Gerar, Nascer, Amar

Qual é o novo que eu quero gerar? O que nasce em mim? Como entrego isso ao mundo?
Novas pesquisas estão ampliando a consciência para este momento tão especial na vida dos seres humanos: a Gestação e o Nascimento.
Pensamentos, sentimentos e o estado geral da mãe e do pai no momento da concepção podem interferir ao longo da Vida Toda do filho.
Durante a gestação, o cuidado com a alimentação, atividade física, controle emocional, demonstrações de carinho e afeto são fundamentais para construção do novo ser, fisicamente e emocionalmente. O bebê vive tudo o que a mãe vive até os três anos de idade, portanto se a mãe se permite vivenciar momentos de prazer, tranquilidade, leveza, amorosidade… seu filho também desfrutará disto!
O papel do pai é importantíssimo: ele dá o sopro da vida, apresenta o filho ao mundo com segurança e liberdade! A percepção do bebê em relação ao pai surgirá mais tarde e tem como base os momentos em que o bebê ainda era um com da mãe.
Ocitocina ou hormônio do Amor é gerado no momento do parto natural e na amamentação; possibilita maior vínculo entre os pais e sua cria. Trata-se da capacidade de estar presente no momento, de olhar nos olhos e se sentir feliz, sentir brotar algo no corpo inexplicável, maior que tudo que já sentido, traduzido pela palavra: Amor.
Este vínculo garante a sobrevivência do novo ser indefeso; é ali no ceio da mãe que vem o alimento, o alento, a segurança. A sensação subjetiva de risco de vida, de sofrer um toque agressivo, de estar longe da mãe (daquele local confortável e quentinho chamado útero) pode deixar uma marca neste ser. Tal repercussão na sociedade, longo prazo, aumenta as taxas de violência, depressão e ansiedade.
Neste momento recordo a frase: “Gestas em Ti a Nova Humanidade…”
Podemos dar-nos conta de que o autoconhecimento e os cuidados de hoje repercutem por gerações e gerações.  Brota respeito e amor pelas gestantes e seus bebês! E a questão: Qual humanidade quero construir?