Vivenciando o feminino

A mulher moderna exerce várias funções: é mulher, profissional, filha, esposa, mãe, administradora do lar, além de sofrer pressões no sentido de ser tudo para todos. Nossa cultura sempre desvalorizou muito o lugar das mulheres e cada vez mais elas estão sentindo a necessidade de buscar seu espaço e estão alcançando posições no mercado de trabalho e reconhecimentos, porém convido a refletirmos sobre essa necessidade desenfreada de realização sem deixar que a sabedoria própria do feminino lhes guiem e lhes tornem mais mulheres, no sentido de estarem mais próximas de si.

Quando possibilitamos que a natureza do feminino rege a vida, entramos em contato com nossa energia intuitiva, que cria, que tem uma escuta interna para seus ciclos de vida, que é boa ouvinte, e tem uma vida vibrante. Mas, quando afastamos de nossa essência feminina as feridas começam a aparecer e sintomas como fadiga, falta de criatividade, sensação de estar amarrada, reprimida, vivendo relacionamentos que lhe esgotam a energia, passam a rondar o mundo das mulheres, trazendo-lhes muita angústia.

Todos esses sintomas são vivenciados por mulheres que por algum motivo pararam de sentir seu corpo, seus ciclos naturais, de respeitar suas necessidades, de sentir o silêncio para o coração poder apontar o caminho. Achamos que para encontrar o caminho precisamos sempre de usar estratégias de controle e, a vida ensina que como o rio segue seu fluxo, a nossa vida também acha seu caminho, basta dar o tempo para podermos observar, sentir, confiar, entregar-se e seguir.

Assim, convido as mulheres a participarem do grupo de Psicoterapia e Arte para entrarem em contato com essa grande força da energia do feminino, resgatando assim a intuição, que é considerada o elemento de cura, pois mostra tudo o que os olhos precisam ver, e isso é muito além de ver com os olhos do corpo é enxergar com os olhos da alma!