Entre os países com a maior carga tributária no mundo, o Brasil pela quinta vez consecutiva é aquele que proporciona o pior retorno em qualidade de vida para sua população, em relação aos valores arrecadados com impostos municipais, estaduais e federais.
A conclusão é resultado do Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade (Irbes), criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
O indicador compara dados de 30 países quanto a carga tributária em relação ao PIB (Produto interno bruto) e ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela Organização das Nações Unidas (ONU), e que leva em consideração áreas como expectativa de vida, saúde, educação.
O objetivo é verificar se o que é arrecado por essas nações em impostos volta aos contribuintes em serviços de qualidade.
A análise foi realizada com base na carga tributária de 2012, quando a arrecadação brasileira foi de R$ R$ 1,6 trilhão, ou seja de 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano que atingiu R$ 4,4 trilhões.
De acordo com os resultados, Estados Unidos, Austrália, Coréia do Sul e Irlanda são os países que melhor fazem aplicação dos tributos arrecadados, em termos de melhoria da qualidade de vida de seus cidadãos. A Bélgica foi um dos destaques, subindo do 25º para o 8º lugar em relação ao ano anterior.
O Brasil continua na última posição, logo atrás de Itália, Dinamarca e França. Quanto à outros países da América do Sul, o Uruguai que ficou na 13ª posição, e a Argentina na 24ª.
