O Brasil avançou uma posição no ranking mundial de Desenvolvimento Humano, passando do 80º lugar em 2012 (IDH de 0,742) para o 79º em 2013 (IDH 0,744), sendo considerado um país com elevado desenvolvimento humano.
O estudo do Programa das Nações Unidas (PNUD) calcula o Índice de desenvolvimento Humano (IDH) de 167 países com base em indicadores de educação, saúde e renda. O índice varia em uma escala de 0 a 1 e quanto mais próximo de 1, mais elevado é o IDH.
A melhora fez o Brasil ficar empatado com os países de Geórgia e Granada, mas abaixo de outros países latino-americanos. A média de estudo na América Latina é de 7,9 anos; enquanto no Brasil é 7,2 anos, o mesmo número desde 2010. Já a expectativa de vida do brasileiro teve um ligeiro aumento, de 73,7 anos em 2012 para 73,9 anos em 2013. Mas segue abaixo da média latino-americana, de 74,9 anos.
De acordo com o relatório, os países da América Latina com maior grau de desenvolvimento humano são Chile (41º no ranking), Cuba (44º) e Argentina (49º). Os três países são classificados como de “muito elevado desenvolvimento”. Outros 29 países da região estão classificados como de “elevado desenvolvimento” ou “médio desenvolvimento”. Somente o Haiti permanece no grupo de “baixo desenvolvimento humano”.
Apesar desses indicadores, a melhora nos índices da América Latina desacelerou nos últimos anos. Segundo as Nações Unidas, o crescimento anual do IDH na região caiu pela metade nos últimos cinco anos em comparação com o crescimento verificado entre 2000 e 2010.
Além disso, o se a desigualdade social fosse incluída no cálculo, o Brasil registraria posição pior no ranking. De acordo com o Pnud, o IDH do país cairia 27%, de 0,744 para 0,542 por esse critério, fazendo o Brasil passar para a 95ª colocação no ranking global.
