O poeta, o pintor e o compositor

‘’ Uma parte da minha vida, eu vivo. Outra parte, me contam’’ esta é uma das frases do poeta Ferreira Gullar que eu mais gosto, acho muito verdadeira. Posso dizer que a minha “outra parte” que é contada, tem som e cor!

 

De todas estas personalidades do meio cultural, confesso que me interessei primeiramente por seus nomes: Leminski, Kandinsky e Stravinsky e ainda bem, porque se não fossem por seus nomes distintos, eu provavelmente não teria curiosidade para conhecer seus textos, quadros e músicas.

Leminski foi muito original e ele parecia ter uma ânsia constante por poesia, e mais, era dono de uma criatividade inigualável. Transitava com facilidade do erudito ao pop, e se arriscou a fazer um pouco de tudo: Jornalista, crítico literário, compositor, poeta, biografo, romancista, tradutor, faixa preta em judô, e amante do lado Oriental do mundo. Foi criador de frases muito divertidas como ‘’ sentado não tem sentido’’, ‘’ haja hoje para tanto ontem’’, e “não discuto com o destino/ o que pintar, eu assino’’.

Wassily Kandinsky da cor à minha tela. A primeira vez que vi um de seus quadros, fiquei atônito e pensei: É como você colocar um pedaço do espaço sideral na parede de sua casa! Não seria bacana?

Sua pintura é eloquente e abstrata, como o movimento a que pertenceu. Gosto tanto de Kandinsky que guardo algumas de suas obras no HD do meu computador, e de vez em quando elas vem para frente, no fundo de tela, e em minhas crônicas.

E para finalizar, Música! Dentre todos os estilos musicais que me compõem, Stravinsky é um dos que representa a parte erudita, com seu nome sonoro e bagunçado.

Sua obra pertence ao movimento vanguardista da música erudita. Gosto de ouvir suas composições por serem vibrantes!

Ainda não ouvi, nem li, muito menos observei, nada tão diferente quanto o trabalho destas três personalidades.

Aproveito aqui, para homenagear Mario de Andrade e Auguste Renoir, dois grandes artistas que nasceram em 25 de Fevereiro, data em que esta crônica foi finalizada.