Horário de Verão 2013/2014

Desde o dia 20 de outubro, está em vigor o horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. O governo federal estima que até o dia 16 de fevereiro, data em que a medida perderá a validade, sejam economizados R$ 4,6 bilhões em investimentos que deixarão de ser feitos em geração e transmissão de energia, e R$ 400 milhões devido ao não acionamento de usinas térmicas.

A economia se deve ao melhor aproveitamento da luz solar. Com uma hora a mais de luz natural, a expectativa do governo é que a demanda no horário de pico diminua em 2.065 megawatts (MW) no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 630 MW no subsistema Sul, correspondendo a uma redução de 4,6% e 5,0%, respectivamente, de suas cargas totais.

Entre os estados com previsão de redução mais acentuada estão São Paulo, onde é esperada uma economia de 1.030 MW (4,7% da carga total); Minas Gerais, onde a redução deverá ser 360 MW (4,3%); e o Rio de Janeiro, onde a expectativa é uma queda de 340 MW na demanda (4,7% da carga total).

A medida foi instituída pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932 pelo então presidente Getúlio Vargas. Ela é adotada sempre nesta época do ano, quando os dias são mais longos por causa da posição da Terra em relação ao Sol. No fim do ano, há também um aumento na demanda por energia, resultante do calor e do crescimento da produção industrial devido ao Natal.

Na última temporada (2012/2013), o horário de verão gerou economia de 4,5% no período de pico nos estados em que foi adotado.

Com o horário de verão, o Brasil passa a ter três fusos-horários:

  • 0h: as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste adotam a mesma hora de Brasília durante o horário de verão;
  • 1h: os estados do Nordeste, Pará, Amapá e Tocantins continuam com uma hora a menos em relação ao horário de Brasília;
  • 2h: os estados do Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia ficam duas horas atrás do horário de Brasília.