Huxley e as ideias

Revendo minha estante de livros a procura de inspiração, me deparei com duas obras que me fizeram relembrar coisas boas.

A primeira, Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, que li estimulado por conta de uma entrevista dada por sua mulher Laura, e considero um marco fundamental da literatura moderna.

A literatura tem este incrível poder de melhorar nossa forma de ver as coisas. Como sou curioso, sempre pesquiso sobre o momento social que este livro foi escrito e o que levou esta obra a ser tão comentada.

Para quem não conhece, Huxley narra uma sociedade ultracontrolada, onde bebês são fabricados em provetas, selecionados por castas, condicionados biológica e psicologicamente para viverem em harmonia.

Lembrando que a obra foi publicada em 1932, nos sugere pensar se ela seria um alerta ou diagnostico dos tempos futuros.

Quero crer que ainda temos cabeças como as de Huxley na sociedade atual, pessoas que se arriscam a imaginar, como será o mundo daqui a cinquenta, cem anos. E é por isto que o admiro.

Neste mês que passou, a revista superinteressante trouxe como matéria de capa valorização e o poder da ideia. Foi surpreendente ler sobre este assunto, pois mais uma vez nos leva a pensar, que por mais que tenhamos crises, a tecnologia, a ciência, e a política avançam desenfreadamente. Temos que selecionar o que ler o que ouvir e o que falar; Precisamos ter ideias próprias. Precisam ser criados meios para que novas ideias sejam colocadas em prática, porque elas são a chave para a constante renovação.

Não podemos esquecer que ideias, sejam elas grandes ou pequenas, vem de pessoas e da vontade de mudar, recriar as coisas a nossa volta.

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