O namoro…

Nossas vidas crescem entrelaçadas pelos ciclos existenciais ou sociais! Eles “ditam” nossas necessidades de convivência e encaminham nossos sonhos aos padrões rotineiros da humanidade. É certo que se tratando de relacionar-se, de buscar nossa “alma gêmea”, nossa “cara metade”, é uma necessidade que existe desde que o mundo começou e Deus mesmo diz no primeiro livro da Bíblia que não é bom que o homem viva só! Buscar seu par é algo que vai desde átomos onde elétrons, prótons, mesmo com “cargas negativas e positivas” se atraem!

É fato que constituir uma vida a “dois” é um grande desafio, mas, também uma grande benção! Na busca de encontrarmos alguém para fazermos feliz e nos fazer plenos eu indicaria um alto investimento na preciosa fase do NAMORO. Hoje sabemos que queimamos etapas, não temos paciência no conhecimento do outro, vamos logo para os resultados finais! O amor não é assim! O verdadeiro amor é paciente! Queimar fases é queimar o amor! Este necessita do tempo para arraigar-se e vencer as tempestades de toda convivência… Sem tempo, sem raízes, o amor não permanece!

Quem namora, vive uma época única, marcada pela descoberta da beleza de existir e de ser precioso para alguém, de expressar-se reciprocamente: tu és importante para mim!  Uma fase que deve ser vivida com verdade, transparência, intensidade, respeito e presença!

O namoro deve amadurecer os sentimentos e intenções de tal forma que a atração inicial do “sentir-se bem” com o outro, passe também a “querer bem” ao outro. O amor não vive de romantismo borbulhando uma felicidade intocável! O amor vive e cresce de gratuidade, de sacrifício de si, de perdão e de respeito pelo outro. E, sobretudo de uma confiança que não podemos ferir nunca!

Lembre-se que fazer desta fase um inferno ou um paraíso é tarefa a quatro mãos. E que colhemos os frutos das atitudes que plantamos!