Poluição do ar reduz vidas humanas na Europa, mostra relatório.

A poluição do ar está encurtando a vida em quase dois anos em partes da União Européia, reforçando o argumento de um aperto das restrições de emissões do bloco. A legislação tinha conseguido reduzir a quantidade de algumas toxinas liberadas por escapamentos e chaminés em toda a Europa, afirmou um relatório da AEA (Agência Européia do Ambiente) publicado nesta segunda-feira (24/09/2012). Mas ainda havia níveis perigosos de partículas microscópicas, conhecidas como material particulado e associado a doenças como câncer de pulmão e problemas cardiovasculares, acrescentou o relatório.
Londres tinha a pior qualidade do ar de qualquer capital da União Européia e foi a única cidade britânica a exceder os limites diários do bloco para poluentes, acrescentou.
Falando após a divulgação do relatório, a comissária de Meio Ambiente da União Européia, Janez Potocnik, afirmou que uma revisão das leis de qualidade do ar no próximo ano precisava colocar os limites do bloco para os níveis de poluição mais perto das recomendações mais estritas da OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre níveis seguros de poluentes. “Isso (o relatório) é um aviso muito sério sobre a importância para a nossa qualidade de vida e saúde.”
Além do impacto sobre a saúde, a diretora-executiva da agência, Jacqueline McGlade, afirmou que a poluição custava ao bloco 1 trilhão de euros por ano (cerca de R$ 2,6  trilhões) em cuidados com saúde e impactos mais amplos sobre os ecossistemas. “A política da União Européia reduziu as emissões de muitos poluentes ao longo da última década, mas podemos ir mais longe”, disse ela.
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