Quantas vezes nós pais nos esquecemos desta pequena palavra quando se refere a nós mesmos. Sou mãe de dois filhos e há seis anos me vi na tarefa de criá-los sozinha , minha família além de disfuncional por causa da dependência química já instalada em função do meu marido alcoólatra passou a ser manca de uma perna com a falta do pai, dai passei a viver um ciclo vicioso de querer suprir todas as necessidades dos meus filhos, passei a ser pai e mãe, me senti sobrecarregada, a beira de uma depressão.
Na cultura em que vivemos não nos permite serem falhos, frágeis, fracos; não nos permite entrar em contato com nosso limite é ai que erramos conosco mesmos deixamos de viver a nossa história em função dos outros.
Foi ai que me dei conta da minha recaída enquanto co – dependente, era hora de por em prática o 2º principio do AE, afinal não sou super heroína, muitos menos pai, sou apenas mãe, sou gente e só posso viver este papel.
Quando convivemos com nossas limitações e nossas riquezas, abrimos espaço para as riquezas e limitações do nosso próximo. Assumimos a direção de nossa vida, fazendo apenas nossas escolhas, e permitindo que o outro faça também, só assim minha família vem vivendo a transformação a cada dia em busca de estar cada vez melhor.
Venha participar de nossas reuniões: – as segundas-feiras as 19:30h
Nas escolas:- João Gabriel Ribeiro (Vila Pereira)
-Stela Couvert Ribeiro (Bairro Santo Antônio)
